Amigos de Saquarema Amigos de Saquarema: JULGAMENTO DE VIÚVA DE MILIONÁRIO É ADIADO PELA QUINTA VEZ

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

JULGAMENTO DE VIÚVA DE MILIONÁRIO É ADIADO PELA QUINTA VEZ


O julgamento de Adriana Ferreira de Almeida, de 34 anos, que começaria nesta terça-feira, foi adiado pela Justiça para o dia 28 de novembro. A marcação da nova data foi solicitada pela defesa da acusada, já que um dos advogados estaria passando por problemas de saúde. Adriana é acusada de mandar matar o ex-marido, o milionário Renné Senna, ganhador de R$ 51,8 milhões na Mega-Sena em julho de 2005 e morto em 7 de janeiro de 2007. Essa é a quinta vez que o júri é adiado.


Segundo a Justiça, o advogado de defesa Jackson Rodrigues estaria passando por problemas neurológicos e por isso o julgamento foi adiado. Ele enviou atestado médico solicitando que a data fosse postergada em 40 dias. Segundo o assistente de acusação, Marcus Rangoni essa é uma manobra da defesa. "É mais uma tentativa de adiar o que é inevitável: a condenação", afirmou.


No júri, também vão ser julgadas outras três pessoas envolvidas no caso: os PMs Marco Antônio Vicente e Ronaldo Amaral de Oliveira e a professora de educação física Janaína Silva de Oliveira.

Ex-seguranças condenados em 2009

Ex-seguranças da vítima, o ex-funcionário público Ednei Gonçalves Pereira e o ex-PM Anderson Silva de Sousa foram condenados em julho de 2009 a 18 anos de prisão pelo crime. De acordo com a sentença, Anderson teria feito os disparos e Ednei pilotado a moto. Adriana, Marco Antônio, Ronaldo e Janaína (mulher de Anderson) são acusados de terem participado do planejamento do assassinato.

Na sessão, que deverá ter o depoimento de 40 testemunhas, também serão selados os destinos dos policiais militar Marco Antonio Vicente e Ronaldo Amaral, que foram seguranças de Renné, e da personal trainer e amiga da viúva, Janaína Oliveira. Todos aguardam o julgamento em liberdade, inclusive Adriana, cujo paradeiro vem sendo colocado em suspeita pela acusação.

Herança de R$ 70 milhões


Além do desfecho jurídico do caso, o que estará em jogo é o destino dos cerca de R$ 70 milhões em que a fortuna de Renné está avaliada atualmente. Embora a filha do milionário, Renata Sena, de 29 anos, já tenha direito à metade, ela ainda não pode dispor do dinheiro aplicado nem dos bens, bloqueados pela Justiça após o crime.

Renata, que até a morte do pai era vendedora de sapatos em Itaboraí, poderá herdar, sozinha, os R$ 70 milhões, caso Adriana seja condenada. Atualmente, Renata mora com o marido e o filho, Rene Sena Neto, de 3 anos, no interior do estado. Por questões de segurança, sua intenção é deixar o País após o fim do julgamento.

A maior parte do prêmio recebido por seu pai não foi gasta e está sendo multiplicada num fundo de investimentos imobiliário (LCI) da Caixa Econômica Federal. A aplicação é o rendimento de R$ 32,5 milhões feita pelo próprio Renné, no dia seguinte à retirada do prêmio. Quando morreu, menos de dois anos após, o dinheiro já havia rendido R$ 7,5 milhões.


Além dessa fortuna, há entre os bens comprados por Renné três fazendas em Lavras, na Zona Rural de Rio Bonito, adquiridas à época por R$ 9 milhões, além de uma casa num luxuoso condomínio no Recreio dos Bandeirantes, comprada por R$ 750 mil, em 2005. Há também um sítio em Itaboraí, comprado por R$ 70 mil, uma casa em Saquarema,Região dos Lagos, além de uma Pajero.


Apesar da grande fortuna, Renné não pôde não desfrutá-la. Por causa da diabetes, ele não tinha as pernas. O ex-lavrador não chegou a viajar com o dinheiro. Seu único luxo, era passear a bordo de um quadriciclo, em cima do qual, acabou morto.

Fonte: Odia

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